Como saber se você pode ter o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)?
Além do transtorno ter um estereótipo que atrapalha na identificação dele, há também o fato que o quadro pode se camuflar diante de outros problemas. Por exemplo, antes da pessoa perceber suas obsessões e compulsões, é comum que esses indivíduos apresentem problemas de ansiedade, depressão e até transtornos alimentares. Sendo assim, encobrindo o seu funcionamento obsessivo-compulsivo.
Joseph Zohar um psiquiatra Israelense, referência em TOC, criou perguntas básicas para orientar pessoas da possibilidade dela estar apresentando sintomas do quadro. Seguem elas abaixo:
- Você faz a sua limpeza e dos seus ambientes excessivamente?
- Você tem pensamentos que incomodam muito? Você gostaria de não ter esses pensamentos?
- Você frequentemente tem problemas em gerenciar seu tempo? É comum perder muito tempo com seus hábitos? Ou não conseguir terminar tarefas?
- Regras e organização são coisas extremamente importantes para você? Você não consegue se desprender nem um pouco delas?
Se você respondeu sim para pelo menos uma das perguntas, você pode estar apresentando alguma ou algumas obsessões e compulsões. Mas isso não quer dizer que você tem TOC. Nesse sentido, para a confirmação de um diagnóstico é necessário a avaliação de um profissional habilitado, como um psicólogo ou psiquiatra.
Lembre-se também que em algum nível, todas as pessoas apresentam pensamentos invasivos e certos rituais. O que mais difere de uma pessoa comum para a que tem TOC é o quanto ela é afetada por isso, a frequência e intensidade das obsessões compulsões.
Suspeita do transtorno
Caso desconfie que você possa ter TOC, procure ajuda profissional. Nesse sentido, não siga a tendência da maioria dos obsessivos que é a de demorar 18 anos para buscar tratamento. Esses em média passam a ter um acompanhamento profissional somente após os 30 anos. Você pode ter uma vida mais leve e lidar bem com todo esse caos gerado pelo transtorno.